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Suspeito pelo roubo de 12 carros em concessionária, foragido é preso em escritório de advocacia



Suspeito pelo roubo de 12 carros de luxo na porta de uma concessionária, um homem de 42 anos foi preso nesta segunda-feira (25) no momento em que entrava em um escritório de advocacia do bairro Alto da Glória, em Curitiba. Segundo a Polícia Civil, Marcelo Machado Maximiliano responde a diversos crimes e já tem condenações que somam 49 anos de prisão. A suspeita do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) é a de que os veículos, que foram levados de uma concessionária de São José dos Pinhais, seriam utilizados para o resgate de presos na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I).

De acordo com o delegado Rodrigo Brown, os 49 anos de condenação de Maximiliano correspondem por estelionato, homicídio, roubo e corrupção ativa. “Após o crime, um desses veículos foi recuperado pela Guarda Municipal em um posto de gasolina e lá encontramos imagens que correspondiam a ele. O mandado de prisão dele é curioso, já que traz quase todos os artigos do Código Penal”, comentou.
Em dezembro do ano passado, a Polícia Civil prendeu 18 pessoas acusadas de participação no arrebatamento de presos em Piraquara. O Cope suspeita que Maximiliano possa ter envolvimento com essa facção criminosa e apura qual seria o envolvimento dele. O detido nega todas as suspeitas.

Escritório de advocacia

Com a prisão, a polícia também passa a investigar uma possível colaboração com o crime deste escritório de advocacia. Entre os 18 presos na operação do ano passado, um deles também é cliente deste escritório e tinha em seu celular um álbum de fotos com imagens dos investigadores do Cope.
Segundo Brown, os advogados tinham conhecimento de que Maximiliano era foragido e também terão a conduta investigada. “Como em todo ramo, temos bons e maus profissionais. Agora, com a nossa investigação, vamos tentar apurar e ver até o ponto que vai a atividade profissional. Se você ultrapassa a linha, passa a fazer parte da organização criminosa”, concluiu.
O Cope segue investigando o caso.

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