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Preso suspeito de agredir, estuprar e manter ex-companheira em cárcere privado

Agentes da Guarda Civil Municipal que integram a Patrulha Maria da Penha em Paranaguá prenderam, no fim de semana, um homem de 29 anos, suspeito de agredir, estuprar e manter em cárcere privado a ex-companheira, uma mulher de 44 anos.

De acordo com as informações repassadas pelos agentes que participaram da prisão, na sexta-feira, por volta das 14 horas a vítima foi até a academia de Formação, Ensino e Capacitação da GCM, na Rua Maneco Viana, bairro Raia, relatando que, durante a madrugada, seu ex-companheiro, o qual não se conformava com o fim do relacionamento, a encontrou nas imediações de um supermercado no Palmital e encostou um objeto pontiagudo em seu corpo, exigindo que o acompanhasse até a casa dele.

Em suas declarações, a mulher contou que foi até a residência do suspeito, que fica próxima da academia, e, após a chegada, ele começou a agredi-la com socos em sua face ocasionando vários ferimentos, principalmente em seu olho esquerdo e que, devido a violência que sofreu, acabou desmaiando e quando acordou estava nua.

Ela disse que só durante a tarde conseguiu sair da casa e, então, procurou a ajuda da GCM. Imediatamente os agentes da Patrulha Maria da Penha foram acionados e se deslocaram até a residência do suspeito, mas ele não foi encontrado.

Devido as lesões provocadas pelas agressões, a mulher foi encaminhada para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ela acabou se deparando com o agressor, que também tinha ido à unidade de saúde em busca de atendimento, após se envolver em uma briga com um irmão.

Depois da consulta médica, o rapaz acabou preso e foi encaminhado à 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá, onde foi autuado pelos crimes de lesão corporal, cárcere privado e estupro, ficando recolhido no setor de carceragem local à disposição da Justiça.

A vítima foi encaminhada da UPA para o Hospital Regional do Litoral, para exames mais detalhados devido aos ferimentos em seu olho esquerdo, e orientada a realizar exames de conjunção carnal no IML.

Durante as diligências, a mulher contou aos guardas municipais que, após a separação, passou a ser perseguida pelo rapaz, que sempre que a encontrava sozinha a agredia.

Nota da Redação: A identidade do homem não foi divulgada para preservar a da vítima.

Fonte Agora Litoral

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