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Pais buscam alternativas para tirar crianças de eletrônicos; saiba o que fazer nas férias

Imagine se você fosse criança em um mundo sem tecnologia, computadores, tablets e celulares. Seria uma vida monótona ou daria para se divertir? Pois agora, em pleno século 21, muitos pais estão se organizando para tirar os filhos da dependência dos jogos eletrônicos. Assim, esperam promover uma integração maior entre os integrantes da família.

A professora Luciana Aparecida de Moraes Corrêa é um exemplo da mudança pela qual passam muitos pais da atualidade. Cansada de ver os filhos Pedro, de 12 anos, e Manuela, de oito, assistindo a vídeos no YouTube ou jogando online, decidiu investir em jogos de tabuleiro. “Lembro que, nas férias, eu e meu primo brincávamos muito com jogos que ele tinha e isso me traz uma ótima lembrança da infância e sei que isso ajuda em muitos aspectos. Agora que a Manu e o Pedro estão em uma idade legal para jogar, estou investindo nisso”, conta.

Muitas versões de jogos de tabuleiro dos anos 1980 foram “repaginadas” e é possível encontrar facilmente no comércio. “Eles já tinham o Banco Imobiliário. Aí, comprei o Detetive, em uma versão pocket, e tem um jogo que chama Certo ou Errado, que são afirmações que você responde se estão certas ou erradas. São coisas que você às vezes não ouviu falar e acaba aprendendo. Trabalha a leitura e o conhecimento”, avalia.

Luciana quer ser mais participativa no período de folga das crianças. “Nessas férias, não quero deixar as crianças à toa, ou só com TV. A gente vai brincar! Quero poder brincar com eles mais nessas férias!”, planeja.

Além dos jogos de tabuleiro, que são uma bela opção para integrar todo mundo da família, as brincadeiras offline ao ar livre também são alternativa, como avalia a professora de Educação Infantil do Colégio Marista São Luís Samanta Sivers: “Você sabia que há pesquisas que apontam que presidiários passam mais tempo ao ar livre do que mais da metade das crianças? Diante dessa desconcertante afirmação, é provável que elenquemos a falta de segurança e a preferência dos pequenos pela tecnologia como possíveis fatores que afetariam a realidade da atual infância”.

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