No início da semana, dois homens foram presos por investigadores da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, acusados de tentar passar telefones celulares para os presos recolhidos no setor de carceragem local. O flagrante ocorreu na manhã da última terça-feira (4), depois que um dos suspeitos foi flagrado arremessando um aparelho no telhado da delegacia.
Por volta das 10 horas, uma equipe do Setor de Investigação da 1.ª SDP estava saindo da delegacia, quando avistou o acusado, de 34 anos, jogando um objeto por cima do muro da unidade policial. Em seguida ele saiu correndo para a Praça da Paz, que fica em frente ao cemitério Nossa Senhora do Carmo, onde outro suspeito, de 24 anos, estava esperando em uma motocicleta.
Imediatamente os policiais foram atrás, fizeram a abordagem e encontraram, com o primeiro suspeito, um aparelho celular, na caixa, dois isqueiros, um cartão de telefonia celular e um rolo de fita colante. Questionado sobre a situação, ele admitiu que já havia jogado outro aparelho celular e cigarros no telhado da delegacia, enquanto o rapaz da moto afirmou que estava dando apoio ao comparsa.
Os policiais retornaram à delegacia e encontraram, no telhado, próximo ao setor de carceragem, três pacotes de fumo, duas carteiras de cigarros e um aparelho celular com carregador, além de um cartão de telefonia móvel e dois isqueiros. Levados à delegacia, os dois suspeitos foram ouvidos em Termo Circunstanciado (TC) e liberados após assinarem compromisso de comparecimento em audiência no Juizado Especial Criminal de Paranaguá.
CRIME
De acordo com o artigo 349-A do Código Penal Brasileiro, ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico, de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional é crime. A pena é a detenção, e o tempo de cumprimento de pena é de três meses a um ano.
Atualmente, mais de 140 pessoas encontram-se recolhidas no setor de carceragem da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá. Os dois suspeitos têm endereço no Jardim Iguaçu e Vila Guarani. Um deles conta com histórico criminal.
Fonte Agora Litoral
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