A 44ª edição do horário de verão brasileiro começa no próximo fim de semana, no dia 4 de novembro, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora na virada de sábado para domingo.
A medida tem como objetivo reduzir a demanda por energia no sistema elétrico durante horário de pico, entre às seis horas da tarde e às nove da noite.
Com dias mais longos, o horário adiantado faz com que a rotina da população e das empresas não coincidam com o acionamento da iluminação pública, aliviando a demanda por energia no fim da tarde, começo da noite.
A distribuição da demanda por energia no período alivia o funcionamento de usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão.
Com isso, embora aconteça uma diminuição do consumo de energia, em torno de meio por cento, equivalente apenas à redução no uso de lâmpadas no início da noite, o objetivo principal do horário de verão é proporcionar alívio de carga no sistema elétrico.
Essa diluição do pico de consumo no fim da tarde também evita o acionamento de usinas térmicas, que são mais caras, além de mais poluentes.
Ainda que o horário de verão alivie a demanda por energia entre às seis da tarde e às nove horas da noite, outro horário de pico vem sendo registrado nos últimos anos, entre às duas e às três da tarde.
Segundo o gerente de Gestão da Inovação da Copel, Gustavo Klinguelfus, diversos fatores contribuem para esse comportamento
Aproveitar melhor a iluminação natural dos dias mais longos também é estratégia favorável nessa época para economizar energia.
A Copel estima conseguir alívio de carga de 4,5% no consumo simultâneo de energia entre às seis da tarde e às nove da noite.
O horário de verão é adotado no Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, além de Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. A mudança de horário nesta edição acontece até o dia 16 de fevereiro do ano que vem.
Fonte Litoral Sul FM
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