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Confusão no Nilson Neves acaba com garota baleada na boca

Uma confusão no Conjunto Nilson Neves, em Paranaguá, na noite de sexta-feira (7), terminou com uma adolescente de 14 anos baleada na boca. O autor do disparo, identificado como Oberto, de 40 anos, foi preso pela Polícia Militar, a qual, durante as diligências, apreendeu um revólver, que seria a arma do crime.

Conforme a ocorrência, por volta das 23h45, uma equipe da PM estava em patrulhamento pela Avenida Belmiro Sebastião Marques, quando avistou alguns indivíduos olhando para a Rua Antônio Felintro de Lima. Então os militares resolveram patrulhar por aquela via e, em seguida, foram abordados por diversos populares que informaram que havia acabado de ocorrer diversos disparos de arma de fogo no local.

Na sequência, os policiais foram informados que na Rua Agapantos havia uma pessoa baleada. Imediatamente os policiais foram até o local indicado e encontraram uma menor, caída no chão, ferida. Em seguida foi solicitado o apoio de outras viaturas e acionado o Samu, para prestar atendimento à vítima, que foi encaminhada ao Hospital Regional do Litoral.

No local, testemunhas relataram que o atentado não teria ocorrido há muito tempo e os policiais foram atrás do autor. Nas buscas, os militares localizaram Oberto na Avenida Belmiro Sebastião Marques, em uma bicicleta, trafegando de forma acelerada.

Ao avistar a viatura o homem mudou o trajeto, tentando evitar a abordagem, mas não conseguiu despistar os policiais e acabou abordado depois de tirar um revólver calibre 38 da cintura e arremessar no chão. Na averiguação foi constatado que o revólver estava com quatro munições deflagradas e uma picotada (falhada).

Ao ser questionado sobre os disparos, Oberto teria assumido a autoria do crime, alegando que o motivo de toda a confusão foi o fato do seu filho, de 21 anos, ter sido ameaçado de morte por outro rapaz. Na sequência das diligências, os policiais localizaram uma moça de 17 anos, a qual teria sido perseguida pelo filho de Oberto momentos antes de Emelly (nome da menor) ter sido baleada.

A jovem relatou que discutiu com o filho de Oberto e, quando percebeu, estava cercada pelo pai do rapaz e outro suspeito. Ela ainda disse que viu Oberto tirar um revólver da cintura e entregar para seu filho, que apontou a arma para ela e tentou atirar, mas ela conseguiu fugir correndo. A jovem contou que, ao retornar ao local, viu sua amiga caída no chão, já ferida.

Outra testemunha ainda relatou que o filho de Oberto teria se envolvido em uma briga com outro rapaz e que o pai sacou o revólver e efetuou três disparos, mas não soube informar em que momento a garota foi baleada.

TIRO NA BOCA
Na averiguação do estado de saúde da menor, os policiais foram informados pela equipe médica que a menina recebeu um disparo de arma de fogo na boca, que pegou os dentes e parou na coluna. Os socorristas ainda relataram que, durante o transporte da garota para a unidade de saúde, ela teria comentado que o autor colocou a arma dentro de sua boca e efetuou o disparo.

Oberto, seu filho e outro rapaz envolvido na confusão acabaram encaminhados à 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, mas só ele ficou preso. O homem acabou autuado pelo crime de tentativa de homicídio, ficando recolhido no setor de carceragem local à disposição da Justiça.

DESAPARECIDA
Durante a verificação da identidade da vítima, os policiais encontraram um boletim de ocorrência, relatando que a menor, que tem endereço no bairro Emboguaçu, se encontrava desaparecida e que tinha sido expedido, pela Vara da Infância e Juventude de Paranaguá, um mandado de busca e apreensão da menor, a qual deveria ser encaminhada para uma instituição para menores em situação de risco.

Até a tarde deste sábado, 8, Emelly, a menor baleada, permanecia hospitalizada e usando colar cervical, mas os primeiros exames descartaram a lesão na coluna.

Fonte Agora Litoral




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