A Guarda Civil Municipal (GCM) de Paranaguá realiza um projeto que leva educação para o trânsito às crianças nas instituições de ensino. Mas, na quinta-feira, os alunos da Escola Municipal José de Anchieta, na Vila Guarani, tiveram uma grata surpresa. O chefe de seção da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), Reginaldo Rodrigues Filho, e sua cadela Sofia, foram convidados a participar de um dia do projeto.
A princípio, ambos passariam por apenas duas salas de aula. Mas, a cadela Sofia chamou tanto a atenção das crianças que tiveram que passar por sete salas.“A cadela é minha, mas estou apresentando como a mascote da GCM. Fizemos um curso há pouco tempo sobre adestramento de cães e o convite veio através da unidade de Educação para o Trânsito, que trabalha nas escolas com as crianças, e prepararam essa surpresa”, contou Reginaldo. O chefe de seção da ROMU frisou que Sofia é treinada para demonstração. “Sofia é um cão de apresentação e não um cão de trabalho”, frisou.
QUEBRA DE BARREIRA
Segundo o tutor de Sofia, os cães têm o poder de quebrar essa barreira invisível que existe quando as crianças olham um policial. “A Sofia conseguiu ultrapassar essa barreira e aproximar as crianças de uma forma tranquila e agradável. Falamos com elas sobre a importância de se obedecer as regras para que se tornem pessoas melhores”, explicou.
O chefe de seção da ROMU e tutor de Sofia, Reginaldo Rodrigues Filho, usa o cão para desmistificar a figura do policial
Além de quebrar esse paradigma criado em torno da figura do policial, Rodrigues Filho incentiva a interação com o cão. “Elas fazem perguntas, ficam curiosas, querem tocar, ou ficam com medo e depois vão se soltando, isso é bem bacana”, lembrou.
A ideia agora é continuar as visitas junto com o projeto da Guarda Municipal após o período das férias escolares do mês de julho. “Fomos conversando, interagindo, é uma forma de atrairmos as crianças. Ainda não temos definido em quais escolas iremos, mas como deu resultado vamos continuar. Queremos ir à escola Eva Cavani também, porque o cão pode ser utilizado para terapia para crianças especiais”, destacou Rodrigues Filho.
Fonte: Folha do Litoral News
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